Um homem salta pelo corredor do metro… e canta… canta… canta… algo imperceptível. Um velhote sentado comenta o cantor saltitante… deixando transparecer que também ele já não tem grande discernimento do que faz.

Depois do autocarro parar perto de um manicónio, alguém se senta no banco de trás… alguém que sussurra alongadas frases meio tremidas… “eu tenho uma facaaaaaa!… bem afiiiiadaaaaa” (Hum… será que estou aqui bem?”) “e vou espetá-laaaa…. BEM FUNDO!”. Próxima paragem sai-se a correr. Nao sem antes olhar para trás. Sentado está um jovem catatónico, quase que demasiado inerte para se mover.

Assim continuam os episódios nos transportes de Lisboa… e talvez por encontrar sempre pessoas pouco normais por lá, ou por reparar em coisas estranhas, acho engraçado as histórias que por aí andam…