Perseguindo o sonho de ser jornalista numa grande cidade, quiçá no NYTimes, Andry Sachs segue a esperança até à cidade, mas o melhor emprego que encontra é o lugar de assistente numa conhecídissima revista de moda. Sem o desejar e sem pertencer ao esplendor que a rodeia, acaba por parar num trabalho pelo qual inúmeras seriam capazes de matar – frase proferida ad infinitum ao longo de toda a história.
Áparte de supostamente se basear numa história verídica, o filme poderia dar a sensação de banalidade, não fora a forte personagem protagonizada por Meryl Streep em torno da qual tudo gira – a editora de revista, Miranda Priestly, conhecida pelo cinismo e rudeza com que se estabelece como peça chave no mundo da moda. É com esta personagem, e principalmente pela excelente interpretação que o filme ganha força, vida e prende os espectadores.

Citando um amigo – o papel de Andry Sachs qualquer actriz do género o poderia fazer…. O de Miranda Priestly, só a Meryl Streep.

Uma crítica social, uma sátira ao mundo da moda, ao glamour que envolve o meio e aos fúteis objectivos de alguns… Um filme com momentos surpreendentes que consegue ultrapassar a barreira do vulgar.