Uma noite não são dias é um pequeno livro publicado pela Planeta, de Mário Zambujal, cuja acção decorre no ano de 2044. Uma paródia futurista que se centra no reencontro de dois amigos que terão seguido caminhos opostos, Antony e James: o primeiro é historiador, o segundo escultor de nus femininos. Após o reencontro, Antony decide convidar o amigo a jantar em sua casa, no dia em que a esposa irá cozinhar, feito raro que só ocorre de semestre a semestre.
O serão é, no entanto, interrompido. Durante um curto apagão terão ocorrido dois assaltos e Antony como historiador, é convidado para discursar sobre a desaparecida coroa da rainha Matilde, deixando James a sós com a Grace. Ambos se sentem atraídos um pelo outro, mas escondem os seus sentimentos, numa época caracterizada por total desinibição. Por outro lado, o relacionamento entre Antony e Grace é frágil, caracterizado por críticas constantes de Antony pela forma de vestir da esposa, pouco luxuosa.
Entre os dois misteriosos crimes, a amizade de Antony e James, e o casamento de Grace e Antony, vamos conhecendo mais alguns detalhes de uma sociedade onde os robôts são despedidos das fábricas, e as mulheres ocupam agora os lugares de chefia, detalhes exagerados ao expoente cómico.
Uma noite não são dias é um livro engraçado, uma história curta com elementos cómicos e desenlace expectável, uma obra de agradável leitura ainda que não excepcional.
Não conhecia este livro, mas agora que li a tua opinião, fiquei curiosa.
É agradável. Apesar de poder ser enquadrado dentro do género FC, não o aconselho a quem goste de ficção científica pura e dura, porque ai não traz nada de novo.
a maior merda que ja li alguma vez
concordo