Do mesmo autor que Saga, Y:The Last Man foi nomeado para um prémio Hugo e venceu o Eisner de 2008, mas ainda não é neste volume que me convenceu. A história continua a apresentar o declínio da sociedade humana por conta do desaparecimento de todos os homens – ou de quase todos os homens.
Se se pensava que Yorick Brown era o único sobrevivente masculino da humanidade, neste volume descobrem-se outros dois homens, vivos, num satélite – um satélite que irá aterrar perto de onde se encontra Yorick e as duas senhoras que o acompanham, uma cientista e uma agente secreta.
Enquanto tudo se prepara para a chegada dos sobreviventes no espaço Yorick Brown é raptado por um grupo extremista que pretende utilizar o seu esperam para fundar uma nova nação.
Aproveitando as características díspares das personagens, Y:The Last Man usa já algumas tiradas cómicas que desanuviam a urgência e o perigo da situação que se reconhece também em Saga, mas centrando-se em menos personagens e explorando menos as restantes linhas narrativas (que aqui assumem claramente um papel bem mais auxiliar) não consegue, atingir, para mim, o mesmo nível de diversão.
Apesar da situação trágica apresenta-se como uma história suficientemente ligeira, engraçada e, até, coesa, mas que estou a sentir arrastar neste terceiro volume. Vejamos o que acontece nos próximos e se a minha opinião ultrapassa a barreira do engraçado.
Ò pá….
Eu acho (já não me lembro) que já cheguei ao quarto, mas não faço ideia se terei alguma vontade de ler o quinto.
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