O conto de A.M. Catarino abre a antologia Hopepunk levando-nos por uma realidade apolíptica, enquanto descreve um homem que sobrevive no Mundo após o desaparecimento repentino da humanidade. Iniciada esta história, o primeiro pensamento que me surgiu foi como a história iria evoluir para a esperança que deveria ser o cerne da narrativa – mas o autor dá uma boa volta!

Sem mais ninguém, o homem sobrevive, recordando tempos passados – até ao dia em que decide viajar e acaba por descobrir um peculiar grupo de sobreviventes!

Apesar do tema apocalíptico, é uma história mais poética e introspectiva, sendo que a própria solução para o dilema é pouco explicada em termos científicos. A leitura é fluída e agradável, proporcionando bons momentos – uma boa abertura para uma antologia carregada de esperança.