241 – Dylan Dog – 200 – Este número 200 ata as pontas de várias histórias que li de Dylan Dog, relacionando o deixar o trabalho oficial de investigação criminal com o detective privado do sobrenatural em que se torna. Para além disso, recorda uma das grandes paixões de Dylan Dog justificando a sua eterna procura pela parceira ideal, enquanto cai novamente no vício da bebida. Uma boa leitura!

242 – Homem Voador – Álvaro volta à banda desenhada de humor, desta vez em parceria com José Pinto Carneiro. A narrativa coloca um homem comum com o poder de voar, demonstrando o pouco que pode fazer. Entre burocracias e crises de meia idade, Homem Voador é uma leitura bem disposta onde o humor contém, também, uma acidez bem doseada;

243 – O Homem de Lugar Nenhum Vol. 1 – Fábio Veras regressa à BD em parceria com Tiago Barros, numa história impregnada de fantasia simbólica. Este é o primeiro volume que nos leva por curiosos episódios que quase recordam uma passagem por Twin Peaks;

244 – O relatório de Brodeck – Excelente, mas pesado. Numa terriola fechada na fronteira com a Alemanha, os habitantes sobreviveram à guerra, mas não sem os seus traumas. Quando um viajante se decide a explorar a localização obrigada os locais a confrontarem-se com aquilo em que se tornaram. Quem conta a história é Brodeck, um homem que, vivendo na terriola, é, simultaneamente, um estranho;

245 – Secret Life – Adaptação de uma história de Jeff Vandermeer para banda desenhada. O estilo é estranho, casando bem com o New Weird da história. Por vezes, as imagens adquirem um tom quase experimental. O resultado é curioso, sobretudo para os leitores que trabalham em escritórios;

246 – Maria Calafrio – 1 – Banda desenhada juvenil muito bem disposta, com piadas fáceis para os mais novos e algumas nuances para os mais velhos. Cada página possui uma história, fazendo com que a leitura seja fácil pelos mais novos.