Esta semana foi um pouco mais equilibrada, mas com 12 entradas e 10 lidos. Em compensação, peguei em livros de não BD (E então, lembro-me, Blackwater e Biblioteca). Esta semana começou bem a chegada de dois volumes de O Mercenário. A série que, inicialmente não me tinha cativado do ponto de vista narrativo, tem evoluído com a construção de um mundo fabuloso, carregado de detalhes tecnológicos e fantásticos. De tal forma que, quando estes dois volumes chegaram, corri a lê-los.

Quentin for Tarantino (a leitura corrente) era também um lançamento há muito esperado. Para quem gosta de cinema em geral e em Tarantino em particular, é uma leitura imperdível, onde o Tarantino nos explica as maiores influências para o seu imaginário cinematográfico – desde o padrasto que o levou a ver e ler sobre cinema, aos amigos que foi encontrando e com os quais foi explorando os primeiros passos no cinema. Até agora está a ser uma excelente e aconselhável leitura.

Outros dos volumes que chegou, finalmente, foi o segundo de Tomie, de Junji Ito. O primeiro volume apresenta várias histórias em torno de uma mesma figura, Tomie, uma jovem que atrai diferentes figuras masculinas. Mas estes tornam-se tão obcecados com ela, que acabam por matar. Tomie não é, no entanto, uma jovem totalmente inocente, antes um monstro que irá assombra, de diferentes formas, diferentes personagens ao longo das várias narrativas. É, portanto, uma leitura peculiar e arrepiante, estranha mas mesmerizante.

Como sobreviver depois da morte de André Canhoto Costa, é um daqueles livros que me teria passado totalmente despercebido, não fosse pela referência em Sobreiro mecânico. A combinação de premissa fantástica, autoria portuguesa e publicação numa editora séria convenceu-me rapidamente.

Mickey 7 é um dos novos lançamentos da colecção 1001 Mundos. Lançada inicialmente pela Gailivros, esta colecção foi responsável por vários livros emblemáticos de ficção científica no mercado português, tanto de autores internacionais como de autores nacionais (para além de João Barreiros, temos a fabulosa colectânea de Telmo Marçal, entre outros). A colecção parece ter assumido marca própria dentro da Leya, e mais recentemente também tem sido responsável por alguns lançamentos curiosos, como O Fim da Infância de Arthur C. Clarke, ou Neuromancer de William Gibson. Este Mickey 7 é, também, de ficção científica e a premissa pareceu-me, no mínimo, curiosa.

Este O Palácio dos Contos faz parte de uma colecção maior. É daquelas que tenho debaixo de olho há algum tempo, dado ser fascinada por mitologias e contos tradicionais de diferentes origens. Neste caso, o volume promete contos eslovenos, croatas, sérvios, bósnios, herzegovinos, macedónios, búlgaros, albaneses, gregos, cretences, rodienses, cipriotas, turcos, romenos e ciganos. Enfim, um sem fim de diversidade que espero que tragam elementos diferentes dos usuais.

Por último, aproveitando uma mistura entre leilões e promoções, eis os próximos volumes de algumas séries Mangá que sigo. The Promised Neverland já me conquistou totalmente, com este quinto volume a levar a premissa por caminhos emocionantes (e carregados de tensão). Tokyo Ghoul ainda estou a tentar perceber, apesar de ter uma dualidade humanidade / monstruosidade curiosa.