Ao contrário do que se sugere repetidamente nos dias de hoje, nem sempre o fenómeno de globalização está directamente relacionado com o desaparecimendo de determinados padrões culturais ou na perda de culturas mais dispares (depreenda-se, mais afastadas do que é considerada a norma, ou a média).
Numa primeira fase, a curiosidade aleou-se à capacidade e foram notórias algumas das modificações, principalmente tecnológicas. Em termos culturais, observa-se muitas vezes o oposto – o conhecimento das restantes normais sociais em torno do globo ficam-se, em geral, pelo superficial, gerando pressupostos, preconceitos. Surge então a necessidade de afirmar a elevada moralidade que caracteriza a “nossa” cultura, de defender determinados valores não porque se conheçam os restantes, mas porque as pessoas se sentem chocadas quando confrontadas nas questões que consideram fulcrais para a sua existência mental.
Tal observa-se em famílias, credos, grupos de jovens. O indivíduo é orientado por vários factores, mas um dos determinantes é a família. E esta, transfere as suas crenças, conhecimentos à pessoa em formação. É incontornável. Relativamente às escolhas do indívuduo, ele poderá ou não tomá-las quando crescer. Esta é a transmissão compreensível, própria do desenvolvimento de um indivíduo.
Será compreensível a passagem de uma característica genética para limitar obrigatoriamente um indivíduo a uma cultura? Actualmente, parece que tal já é possível – escolher as deficiências genéticas de um filho
In other words, some parents had the painful and expensive fertility procedure for the express purpose of having children with a defective gene. It turns out that some mothers and fathers don’t view certain genetic conditions as disabilities but as a way to enter into a rich, shared culture.
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“A hearing baby would be a blessing,” Ms. Duchesneau was quoted as saying. “A deaf baby would be a special blessing.”(in NYTimes)
Não sou nem nunca fui uma defensora da padronização – aprecio muito a diversidade humana, a existência de vários padrões, de vários raciocínios, de vários gostos… mas anda tudo doido, ou sou só eu que não tenho a capacidade de encaixar isto, e achar razoável?
Globalização? cheira-me que daqui a uns anitos teremos várias comunidades isoladas… e não serão só religiosas, linguísticas…
mais globalização, mais possibilidade para abrir asas ao egoísmo, e cada um faz o que lhe dá na mona, tenho dito.
Olá 🙂
O teclado já está bom!
E também já consegui a chave do word – a minha amiga tinha-a.
Beijocas!!!
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