Não sei se pela alternância com outras histórias mais calmas, achei este volume excessivo. Excessivo na acção, não tendo momentos de paragem e transmitindo uma constante urgência, excessivo na densidade cromática e de quadrados, fazendo com que ocorra demasiado em pouco espaço, e apresentando diferentes características visuais na mesma página. Há, também, a destacar que, visualmente, este volume tem, também, planos brutais nalgumas páginas que dão espaço para todo o detalhe que elas possuem.
Thanos volta mas a sua obsessão não se concretiza. Thanos quer morrer a todo o custo e as suas acções são determinadas pela possibilidade de tal desejo ocorrer. Em simultâneo Cancroverso liberta-se neste Universo e com ele uma série de monstros imortais, provenientes de uma realidade em excesso por se ter dado cabo da Morte.
Perante esta ameaça, diversos grupos se unem, provenientes dos mais diversos planetas e de todos os cantos do Universo. A ameaça é enorme e os episódios de luta frustrada sucedem-se, levando os heróis a enveredar por engodos, armadilhas e subterfúgios. Existe, na prática, não uma luta contra a morte, mas a favor da morte, demonstrando que tem um papel fulcral no Universo na renovação e manutenção do equilíbrio.
Entre o rápido questionamento filosófico a ameaça desdobra-se e impõe-se, levando ao cansaço dos heróis que nem sempre tomam as opções mais correctas, agindo contra o comum acordo estabelecido.
Ainda que possua elementos interessantes, este é um dos volumes que achei menos interessantes da colecção, sobretudo pela sobrecarga de acção. Este é o volume 37 da Colecção Oficial de Graphic Novels Marvel.
O que mais me espanta nestes livros é mesmo a qualidade visual dos mesmos, é impressionante o trabalho posto por parte de quem os desenha 🙂