225 – The me you love in the dark – Skottie Young e Jorge Corona – O autor de séries geniais como I Hate Fairyland ou Middlewest ou Twig, volta a surpreender positivamente, desta vez com uma nota mais negra. Neste volume, uma artista procura uma casa numa localização afastada da sua habitual rotina, com o intuito de produzir uma nova colecção de quadros. Mas a casa que encontra estará assombrada – ou pelo menos habitada por uma personalidade apaixonante, resultando num envolvimento cada vez mais obsessivo;

226 – The Silverblood promise – James Logan – Trata-se do primeiro volume de uma série fantástica com alguns elementos inovadoras e engraçados. No entanto, tratando-se do primeiro livro do autor, notam-se algumas falhas a nível de coerência e progressão, que vão melhorando com a continuação da leitura. A narrativa centra-se num nobre caído em desgraça que, nesse seguimento, tem experiência em lidar com situações de reputação duvidável. Quando o pai é assassino resolve investigar, envolvendo-se numa conspiração que envolve o destino de toda uma cidade. Trata-se de uma história movimentada, demasiado centrada na personagem principal e que, de vez em quando, opta por soluções demasiado naive no enredo. Apesar de tudo isto, fluiu e divertiu e é provável que pegue no segundo volume;

227 – Sistemas em Estado Crítico – Martha Wells – Adorei este primeiro volume de Diários de um Assassiborgue. Vencedor de vários prémios do género e em adaptação para série televisiva, a história mostra uma expedição a um outro planeta que começa a ser sabotada. A perspectiva é a de um ciborgue, uma entidade com componente orgânica e sintética, que foi capaz de se tornar independente do sistema central e que, nesse seguimento, toma decisões mais acertas. É uma narrativa carregada de movimento e tensão, de fácil e viciante leitura, que me surpreendeu bastante pela positiva;

228 – O Jogo da Morte – Pepe Galvez e Gullen Escriche – Esta banda desenhada conta a história de um mítico jogo de futebol em que ex-jogadores do Dinamo de Kiev e do Lokomotiv Kiev tiveram de enfrentar jogadores alemães. Apesar de desnutridos e fracos, as suas vitórias vão alimentar o espírito de resistência. É um relato duro e pesado, mas também heróico, um símbolo de resistência através de acções heróicas, protagonizadas num palco incomum – um campo de futebol.