129 – Astra – Vol. 2 – Kenta Shinohara – A aventura dos adolescentes continua. Fechados numa nave de condições limitadas, o grupo retorna lentamente, saltitando de planeta em planeta. Neste caso encontram um planeta coberto de musgo e escasso em animais e outras espécies, sendo difícil a obtenção de água e alimentos para permitir chegar à próxima escala. Mas o planeta possui armadilhas mortais que desconhecem. Este não é o único desafio. Sabe-se que existe um sabotador a bordo e ainda que o grupo se organize para ultrapassar os obstáculos que vão surgindo, não deixam de existir suspeitas sobre a identidade;
130 – A menina que veio do outro lado – Vol. 9 – Nagabe – Agora na civilização, a criança aprisionada inicia um confronto entre a realiza e o clero com pesadas consequências. Em paralelo, existe quem a visite, de identidade disfarçada, existindo curiosas conversas que permitem desvendar um pouco mais do que aconteceu;
131 – Estes dias que desaparecem – Timothé le Boucher – Um jovem divide a sua existência entre um projecto de circo e um trabalho rotinado para pagar as contas. Depois de ter batido violentamente com a cabeça a meio de um exercício, começa a perder dias da sua existência. O problema é quando descobre que afinal não dorme simplesmente, mas acorda com uma nova personalidade, fazendo várias coisas que desconhece. Procura ajuda médica, mas a sua outra personalidade parece ir ganhando força progressivamente, afastando-o dos amigos, da namorada e até dos familiares. É uma excelente história onde não faltam as introspecções sobre personalidade e valor em sociedade;
132 – Trincheira – Rui Tauancha – Eis mais um dos volumes da colecção BDPALOP. Diria que, do ponto de vista narrativo esta é das melhores histórias. Isto porque ainda que apresente uma linha narrativa relativamente simples e directa, não tenta fazer mais do que permite o número de páginas, conseguindo transmitir uma mensagem clara e relevante, com o devido impacto. A história leva-nos a uma guerra sem sentido onde membros da mesma família lutam em lados opostos. Nem sempre por convicção, mas porque as condições os separaram.