Mantendo-se a tendência da última semana, esta foi mais pausada em leituras, com oito livros lidos – mas entre eles encontram-se A Estrada de Larcenet, que é simplesmente brutal cumprindo as expectativas, A Vida Secreta dos Escritores que me surpreendeu bastante pela positiva e Carlota Emperatriz que cumpriu o esperado e é uma boa leitura.

No formato francobelga, esta semana chegaram dois volumes em francês e dois em português. Um deles, Campo Poutine é a continuação do que já comecei a ler e aproveitei uma promoção para encomendar o volume seguinte. Já La Cuisine des Ogres fascinou-me pelos desenhos.

Hans é um volume de uma série que nunca li, mas da mesma autoria de Thorgal, pelo que resolvi experimentar. Depois temos, também neste formato, o mais recente volume de Alix, o número 11. Esta série começou com um tom ligeiramente suave, talvez até juvenil, mas tem mudado para se tornar mais pesada, densa e intrigante.

Na secção de livros não-BD, encontra-se o muito esperado Café das Lendas, tratando-se de um livro que pensava adquirir no idioma original até ter visto que tinha lançamento em português pela Desrotina. Não estou à espera de uma fantasia espectacular, mas de uma leitura simpática, confortável e divertida.

O Livro das Portas parece ser um novo sucesso no género fantástico, adicionando mistério à fórmula. Havendo lançamento em português, resolvi experimentar! A Casa de Vidro distancia-se dos meus géneros habituais, prometendo dois policiais num único livro, em estilo gótico.

Neste grupo encontramos, também, o segundo volume de Blackwater, uma série fantástica de contornos leves, que decorre numa pequena cidade do interior Americano, onde uma criatura de aspecto humano se infiltra no quotidiano. A narrativa vai apresentando pequenos mistérios ou pequenos detalhes de terror suave, que mantém o interesse na leitura, apesar dos episódios mais quotidianos.