113 – Enciclopédia da Estória Universal – Recolha de Alexandria – Afonso Cruz – Apesar de ser o segundo volume da Enciclopédia, foi o último que li. Talvez porque quando saiu não ter percebido se este “primeiro” volume em capa dura era ou não uma repetição da edição em capa mole anterior. De qualquer forma, este volume que se apresenta com o mesmo padrão que os restantes, possui as belas entradas com que Afonso Cruz já nos habituou. Ainda assim, gostei mais da coesão presente no último volume, Mar;
114 – MotelX Histórias de Terror – Vários autores – Esta pequena colectânea de histórias de terror foi lançada no seguimento do MotelX e contem alguns bons contos no género. Outros, principalmente os que têm origem em autores de outros géneros, nem tanto. Hei-de aprofundar esta opinião num tópico próprio;
115 – O Diabinho da Mão Furada – António José da Silva – Escrito por um autor perseguido pela Inquisição, é um deprimente retrato satírico da sociedade que no seguimento das rezas a Deus, se julga superior e intocável para realizar as mais diversas patifarias;
116 – Astérix entre os Pictos – Não ha remédio – por inferior que seja a qualidade das aventuras (inferior em comparação com algumas das iniciais) bate sempre a nostalgia pelas aventuras de Astérix e Obélix, duas das personagens de banda desenhada que mais marcaram a minha infância. É engraçado ver como algumas das falas possuem interpretações mais adultas e as aventuras podem ser relidas anos mais tarde. Neste caso, Entre os Pictos é uma história com momentos engraçados que se vai apoiando nos clichés usuais das aventuras. Sem entrar no patamar do excelente, consegue fornecer diversão.