211 – Destroy all Monsters – A Reckless Book – Ed Brubaker e Sean Phillips – Li uma Advanced Reading Copy em formato digital, e decerto não é tão boa visualmente quanto a cópia física. Ainda assim, é uma boa história que promete outras. Neste caso, conta como o detective privado adquiriu o cinema, e como foram os primeiros anos, ao lado da sua sidekick de investigação. Uma boa história, em que, apesar de toda a podridão da humanidade, se faz justiça e existe uma réstia de esperança para com os humanos;

212 – Comer / Beber – Filipe Melo e Juan Cavia – Nova versão, em formato maior, onde se pode ler a mesma história, mas apreciando melhor os desenhos. É, sem dúvida, um bom duo de histórias, bem acompanhadas do ponto de vista visual, que beneficiam bastante desta nova edição;

213 – 1984 – Novela Gráfica – Com a entrada, em domínio público da obra de George Orwell, começaram a produzir-se várias adaptações e reedições dos seus vários clássicos. Neste caso, trata-se de uma adaptação publicada pela Cavalo de Ferro no nosso mercado. Comparando-a com a versão que li recentemente, lançada pela Alfaguara, é um pouco menos verbosa. Ainda assim, acho que nenhuma das duas usa adequadamente o meio gráfico, tentando transpor demasiado texto da história original. Visualmente, gostei;

214 – A Song for a New Day – Sarah Pinsker – Imaginem um confinamento interminável! No mundo imaginado pela autora, os humanos escolhem isolar-se no seguimento de uma série de atentados em locais de ajuntamento. A premissa é engraçada, e a abordagem é diferente – talvez demasiado diferente. A autora oscila entre duas personagens para explorar esta nova sociedade, uma jovem que nunca conheceu outra realidade e que não está habituada a proximidade com outros humanos, e uma música, de alguma idade, que conheceu outros tempos e que gostaria de voltar a tocar para uma audiência. Esta abordagem parece-me limitativa e redutora;

215 – Les Vacances de Donald – Uma história engraçada, sem palavras, que consegue transmitir os sentimentos das personagens. Neste caso acompanhamos um Donal stressado que, farto do rebuliço da cidade, resolve passar umas férias para o campo. Infelizmente, leva com ele o stress, fazendo com que o tempo de lazer seja menos relaxante;

216 – Os três mosqueteiros – Uma adaptação do clássico que se apressa demasiado nalgumas passagens. A tentativa de tentar fazer caber o enredo principal nas poucas páginas do volume fazem com que não exista lugar para criar entendimento e empatia com as personagens.