Esta foi das primeiras séries de Mangá que li. Passados alguns anitos, pego no volume seguinte, e o que encontrei vai de encontro ao que me recordava – uma série de premissa simples mas eficaz, que dá origem a sucessivos episódios de acção, com desafios crescentes e diferentes.

A ideia é simples – neste mundo existem heróis, alguns deles com poderes extraordinários ou recorrendo a tecnologias avançadas. Um destes heróis, a personagem principal, Saitama, é capaz de eliminar qualquer adversário com apenas um soco. Esta capacidade dá origem a episódios anti-climáticos – se, noutras séries do género, o combate é o momento alto, dando origem a uma dança de luta, no caso desta série, os confrontos são rápidos e de resolução bastante expectável. O que se desenvolve de forma diferente é o espírito do herói, relativamente deprimido e alienado do quotidiano.

Neste volume, o nosso herói segue o rank dos heróis, tentando perceber como se manter e evoluir. Quando um meteorito ameaça a cidade, o herói parece não intervir, até ao momento chave. As consequências de tal intervenção não serão, no entanto, as esperadas.

Tal como outras séries do género, One-Punch man vai acompanhando o herói (e, no caso, o seu ajudante) enquanto enfrentam sucessivos que são cada vez mais difíceis, ou, pelo menos, diferentes. No caso desta série em particular, a fórmula vai ser adaptada para as características da personagem principal, resultando numa série algo diferente. Trata-se de uma leitura fluída e divertida, de narrativa relativamente simples, centrada em poucas personagens e básica em termos de interacção com outras personagens. A fórmula funciona e proporciona agradáveis momentos de leitura.