Depois de uma muito animada presença em Barcelona para a Eurocon (para terem uma ideia a fila de autógrafos na Gigamesh dava a volta ao quarteirão), Brandon Sanderson esteve em Lisboa para uma igualmente concorrida sessão na FNAC, e para um brunch com os bloggers portugueses.

Infelizmente também eu estava a regressar de Barcelona e não pude estar presente na sessão na FNAC, mas durante o brunch o autor revelou-se uma pessoa acessível e simpática, respondendo às questões que lhe foram sendo colocadas e mostrando-se aventureiro o suficiente para provar os petiscos portugueses que lhe foram sugeridos.
Mas, afinal, quem é Brandon Sanderson?
Autor de fantasia, já tinha começado a ganhar notoriedade no meio da ficção especulativa quando foi escolhido para continuar a série Wheel of Time, no seguimento da morte inesperada de Robert Jordan que deixou por escrever o último volume da série (transformado depois em três). Pegando nos apontamentos do autor original Brandon Sanderson acabou por dar uma voz própria aos três volumes finais e ganhar fãs para as suas próprias publicações.
Relativamente ao seu próprio trabalho, a Saga Mistborn tem tido especial atenção, destacando-se a multiplicidade cultural e religiosa que apresenta, característica que o autor referiu derivar dos estudos que realizou sobre as várias religiões que existem (ou existiram). Esta multiplicidade não se restringe aos elementos da sociedade que descreve, mas também às personagens que apresentarão pontos de vista próprios, independentes dos do próprio autor.

Construído o Universo que suportará a Saga, o autor já publicou outra série, Wax and Wayne, e planeia pelo menos mais duas trilogias, uma que poderá ser lida como ficção científica e outra como crime, todas passadas na mesma realidade, mas em épocas diferentes.
Em Portugal está publicada, pela Saída de Emergência, a primeira trilogia da Saga Mistborn, O Império Final, O Poço da Ascenção e O Herói das Eras, sendo que o autor elogiou bastante a capa do primeiro volume destacando-a em relação a várias outras edições.
Também gostava de ter ido. 😛 Mas a sessão foi na FNAC Colombo, e não na Chiado.
Obrigada 🙂 Corrigido !
Ando há que tempos para começar a série Wheel of Time, mas tinha medo que se tornasse noutro Game of Thrones. Saber que tem fim, ajuda, mas 14 livros ainda é uma tarefa gigantesca quando a lista de outros livros a ler não diminui. 🙂