
Ainda não tive oportunidade de falar sobre o volume 1, mas trata-se de uma série de detectives que tem, como personagem principal, uma mulher. Em termos de ambiente recorda um pouco a decadência que vemos em Jessica Jones e possui muitos dos clichés associados às séries de detectives, usando uma personagem carregada de vícios, sem grandes perspectivas pessoais, que até tem bom coração, mas que acaba por se ver numa grande enrascada enquanto investiga um caso que acaba por ter mais do que uma leitura. Foi uma leitura de que gostei bastante.
Deixo-vos aqui a sinopse, bem como algumas páginas disponibilizadas pela editora:
Uma série escrita por um dos nomes grandes do policial, Greg Rucka, e que, depois de ter sido nomeada para um Eisner para Melhor Nova Série, serviu de base à série de TV Stumptown da ABC, com Cobie Smulders no papel de Dex.
Dex Parios, proprietária das Investigações Stumptown, tem um escritório novo… e uma lista enorme de clientes que não pode aceitar por estarem ligados ao chefe criminoso Hector Marenco. Por isso, quando a estrela de rock Mim Bracca entra na sua vida com um caso que parece simples, de uma guitarra roubada, Dex decide aceitar, especialmente quando Mim propõe pagar adiantado. Mas Dex vai descobrir que não foi só a guitarra que desapareceu… e que não é a única à procura dela.
“(…) Stumptown: O Caso da Bebé no Estojo de Veludo, foi criado por Greg Rucka e Matthew Southworth. Eles são os deuses deste universo. No geral, são deuses benevolentes (embora depois de lerem a parte do carro desportivo podem ficar com uma opinião diferente), e vão-nos empurrando para seguirmos o apelo da aventura, e até mesmo, a dada altura, para dar a volta – literalmente! – à nossa percepção desse mundo deles e mudar a maneira como vemos as coisas.”
– Kelly Sue DeConnick (da introdução)