Conheci a Enciclopédia da Estória Universal não como uma colecção de volumes, mas como um livro pequenino publicado pela Quetzal, há alguns anos. O que me fascinou na altura foi, sobretudo, o formato de entradas ordenadas alfabeticamente, que, em conjunto formavam um livro maior
Desde então, esse primeiro livro parece ter ficado esquecido, e têm sido publicados volumes mais temáticos, com o mesmo conceito. Talvez por causa da novidade, o livro isolado foi o que mais me fascinou. Depois dele, os volumes que têm sido lançados não têm tido um efeito constante. Gostei, por exemplo, de Mar, mas já achei A Recolha de Alexandria menos interessante.
No mais recente volume, As reencarnações de Pitágoras, o conceito foi um pouco alterado. As entradas são todas curtas, ilustradas e alusivas às reencarnações de Pitágoras. Apesar de terem todas o mesmo objectivo, não há propriamente uma história maior que vá para além da página inicial de introdução.
Existem, como sempre alguns detalhes engraçados, mas achei que o espaço tinha sido muito desaproveitado. A imagem acima é representativa de quase todo o livro. A cada entrada corresponde uma figura e o espaço não ocupado pela entrada fica inerte. Estruturalmente, cria algum vazio visual, diminuindo o sentimento de puzzle dos volumes anteriores.
Em suma. Achei este volume bastante menos interessante que os anteriores, quer pela escassez de conteúdo, quer pelo menor entrelaçar entre entradas.
Por acaso não conheço. 😦