Neste volume a mente de Banner ganha nova complexidade – para além de Hulk alberga uma nova personalidade, um monstro semelhante ao Hulk mas cinzento e inteligente. Com o Hulk verde de parte, as outras duas personalidades alternam a consciência entre o dia e a noite.

Esta utilização parece coordenada até participarem numa missão que ameaça libertar, novamente, o Hulk verde que está em evidente rota de colisão com os restantes ocupantes daquela mente. O conflito adensa-se quando Banner encontra Betty num convento de freiras, como forma de encontrar alguma serenidade.

O reencontro dos dois, Banner e Betty, não ajudou a estabelecer um ponto de equilíbrio, o Hulk verde ataca o cinzento, na mente partilhada, e é Banner que vai sofrer as consequências.

Esta não foi das histórias de que mais gostei de Hulk. De visual mais difícil de interiorizar, junta uma nova entidade à mente já dividida conferindo-lhe uma complexidade desnecessária. O resultado é uma sucessão de episódios que, ao longo deste volume, não parecem ter um verdadeiro fio condutor. O final em aberto não ajuda a compor o conjunto e no final ficaram-me algumas cenas interessantes sem que a totalidade do volume me tenha agradado.

Este é o volume n,º 25 da colecção de Graphic Novels da Marvel, distribuída em Portugal, primeiro pela Salvat, e mais recentemente em conjunto com a Revista Sábado e o Jornal Record. Podem consultar mais informações sobre a colecção na página oficial.